tag:blogger.com,1999:blog-5034556339478046502024-03-08T14:53:52.753-08:00Meias VerdadesVerdade, ou mentira. Verdade e mentira. Verdade, mas mentira. Verdade, portanto, mentira.
Verdade?Sarah Pinihttp://www.blogger.com/profile/15301736676355688943noreply@blogger.comBlogger4125tag:blogger.com,1999:blog-503455633947804650.post-39580977956450327572013-03-22T14:20:00.001-07:002013-03-22T15:49:28.743-07:00Os meninos das Lojas Americanas<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Eu estava sem fazer nada e decidi
que ia fazer a visita que tenho adiado desde o final da semana passada a uma
escola de piano na Carioca. No meio do caminho, mudei de ideia. Tava com fome e
decidi ir a Saens Peña. Junto à decisão, um medo estranho, angustia, sei lá.
Mas fui mesmo assim. Chegando lá, desisti de ir ao shopping e quis ir numa
lanchonete que fui uma vez com a minha mãe numa daquelas galerias. No caminho,
passei em frente às Lojas Americanas. Na mesma hora, uma das seguranças da loja
trazia puxando e empurrando duas crianças. Olhei aquilo, fiquei chocada, andei
mais alguns metros e parei. Olhei pra trás e lá estavam elas... Eu não entendi
direito a situação, de repende mais seguranças chegaram e mais pessoas parando
pra ver aquilo... Não entendi se tinha sido uma tentativa de assalto... Um
deles colocou a mão na calça e eu confesso que fiquei com medo que ele sacasse
uma arma (é, eles começam cada vez mais cedo). </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Resolvi voltar... Perguntei o que
tava acontecendo e um senhor respondeu "são esses pivetes aí arrumando
confusão". Chamei os dois, perguntei se eles estavam com fome e um deles
me respondeu agressivo "É aniversário da minha mãe! Eu vim aqui comprar um
presente pra ela!". Perguntei se eles queriam que eu comprasse e eles
disseram que sim, relativamente empolgados. Nessa hora, chegaram dois guardar
municipais e chamaram os meninos de volta. O mais velho logo começou "EU
TO COM A MOÇA! ELA VAI PAGAR PRA MIM". O guarda pediu calma (ele não me
pareceu o típico guarda corrompido do Rio, agia de boa fé, ao meu ver) e
perguntou onde estava a mãe dele. Nessa hora o menino, novamente agressivo,
respondeu "MINHA MÃE É VICIADA! Tá no sinal vendendo bala pra conseguir
dinheiro, hoje é aniversário dela". Senti meu peito rasgar (e mal sabia
que era só o começo). Falei pro guarda que me responsabilizava por eles e
entramos na loja. Ele escolheu um ovo de páscoa grande, disse que ia dar pra mãe,
e eu disse que tudo bem... Eu não sei quando o outro entrou, mas surgiu um
terceiro menino perto de mim, primo deles. Era mais sereno, pediu humildemente
um chinelo e escolhemos um pra ele e pro outro irmão. Deixei o Felipe (o irmão
mais velho, tem 12 anos) na fila enquanto pegávamos o calçado e no caminho eu
comentei algo do tipo "conversa com o seu primo, eu sei que é difícil, mas
ele acaba sendo agressivo e isso piora a resposta dos outros a ele", ele
respondeu "É... Ele tem cara de usuário de drogas, né¿" E meu peito
foi rasgado de novo, porque eu só conseguia pensar que uma criança com a idade dele não
formularia isso sozinha! Ele deve ter ouvido de alguém na rua, de algum
policial, ou em casa mesmo... Respondi que não, que eu me referia só à postura
dele mesmo, que comprar briga só iria piorar as coisas...</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Enquanto escolhíamos o calçado, Felipe (que
também não era muito de evitar confusão) saiu da fila e eu pude ouvir de longe
os gritos "EU NÃO TO ROUBANDO! ISSO AQUI A MOÇA VAI PAGAR PRA MIM"...
Fui atrás e uma das seguranças tinha tirado o ovo da mão dele e o puxava pelo
braço. Expliquei que era verdade, que ele tava comigo e ela me disse que eu
tava ajudando um ladrãozinho, que eles sempre estavam lá roubando desodorante e
comida da loja. Eu fiquei perdida, enjoada. Não cuido nem das minhas coisas
direito e estava sozinha com 3 crianças estigmatizadas por uma sociedade
hipócrita. Chamei os meninos pro caixa, uma fila enooorme e eu só queria que
eles saíssem logo dali antes que alguém os humilhasse mais uma vez. Quantos olhares, fiquei incomodada demais. Uns
me olhavam como se eu fosse uma tola que estava alimentando um marginal (sem se
darem conta de que o que os alimenta é justamente o oposto! A violência, o ódio,
o desprezo. Carinho e atenção é o que sempre os faltou!), outros me olhavam
como se eu fosse uma Madre Tereza (o que também me incomodou, porque mostra o
quanto a caridade é escassa hoje em dia, ao ponto de surpreender as pessoas).
Uma moça na fila puxou papo, e fez as perguntas que a gente não faz, do tipo
"e vocês estão na escola¿" - MOÇA, SE ELE NÃO ESTIVER NA ESCOLA ELE
NÃO VAI FALAR! Ele vai mentir e você vai ter jogado mais uma vez na cara dele
que ele está à margem, que não faz parte do mesmo mundo que você. Acredite, com
10 anos ele preferiria estar lá do que vendendo bala na rua. Se não for fazer
algo a respeito, não comente! Quem deveria matricula-lo não estava lá.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Finalmente chegou nossa vez.
Passando as mercadorias, eles perguntaram à moça do caixa o preço do ovo de
páscoa. Ela respondeu "50 reais!", e a reação foi "Nooossa... 50
reais! Ninguém nunca fez isso por mim! Obrigado, moça! Obrigado mesmo...".
Nessa hora, eu só conseguia pensar "Putz! Gastei 43 reais hoje no salão fazendo as unhas e a
sobrancelha..." e o peso da vergonha dos meus supérfluos aumentava a cada
segundo, beirando o insustentável. Paguei. Eles pediram a nota fiscal
(provavelmente pra provar pra algum guarda, ou em casa, que não tinham roubado).
E fomos embora. Voltei pra casa, 100 reais mais pobre, mas dei a um miserável
(que provavelmente só recebia dos outros o pão velho de ontem, por acharem que
pobre tem que se contentar com as suas sobras) a chance de comer como alguém do
mundo que ele inveja, mundo do qual ele gostaria de fazer parte. Um mundo em
que eles seriam chamados de Felipe, José e Matheus, e não de
"pivetes" ou "marginais". Dei atenção, meu tempo e energia
a alguém que tem fome de afeto.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Confesso que não estou com paz no
meu coração. Não sei se eles vão ser chutados por alguém hoje, não sei mais
quantas vezes eles irão ouvir que são pivetes, ladrões, marginais e afins até
que de fato assumam o personagem que todos projetam neles. Só peço a Deus que
abençoe a todos que são tratados como se não fossem gente. Por favor, não
pensem que sou ingenua! Com 6 meses no Rio, colocaram uma faca no meu pescoço e
levaram meu celular, meu dinheiro e muitas das minhas ilusões. Eu sei que eles
podem acabar se vendendo pra esse mundo. Aliás, a chance é grande. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Só peço que parem de olhar um
pouco com os seus olhos e passem a olhar com os deles: Se você passasse fome,
se fosse chutado, xingado ou simplesmente invisível, como se fizesse parte dos
asfalto, quais seriam as suas escolhas¿ A gente exige que eles se levantem, mas
é difícil achar alguém que estenda minimamente a mão! </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Que nossos políticos abram os
olhos, que eles enxerguem que são eles igualmente assassinos - como aqueles do
poder paralelo - quando desviam verbas, que deveriam ser destinadas a melhorar
a qualidade de vida da nossa gente. Matam pacientes nos leitos hospitalares por
falta de equipamentos básicos; matam o futuro e os sonhos dos nossos jovens por
falta de ensino, de ensino de qualidade, por falta de oportunidades.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Meu Deus, às vezes é tão difícil
ter fé na humanidade. Finalizo pedindo que não abram mão de ajudar àqueles que
cruzam o seu caminho. Se cada um fizesse a sua parte, o mundo seria um lugar
com muito menos sofrimento. O seu supérfluo pode ser a necessidade básica de
alguém!</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A Felipe, José e Matheus.</div>
Sarah Pinihttp://www.blogger.com/profile/15301736676355688943noreply@blogger.com28tag:blogger.com,1999:blog-503455633947804650.post-25742417392301404902012-08-14T10:31:00.001-07:002012-11-13T15:28:38.205-08:00Sísifos Modernos<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: Calibri;">“Quantas vezes a
gente, em busca da ventura,<br />
Procede tal e qual o avozinho infeliz:<br />
Em vão, por toda parte, os óculos procura<br />
Tendo-os na ponta do nariz!”</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;"><o:p>(Mário Quintana)</o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">A busca pela felicidade é uma
constante na vida do homem. Companheiros, roupas, casas, carros, dinheiro.
Parece que a gente busca sem realmente querer encontrar. É como se estivéssemos
viciados no caminho para alcançar a dita felicidade. Viciados no desafio. A
felicidade só está em determinado carro até o ponto em que você o adquire. A felicidade
só está em determinado emprego até o ponto em que você é contratado. A
felicidade só está no homem dos seus sonhos até o ponto em que ele finalmente
está com você.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">Na minha religião, a gente estuda
que a “chave” para a felicidade estaria em três coisas: Consciência tranquila,
fé no futuro e posse do necessário. O problema está nesse terceiro aí... Quantas
vezes a gente não torna necessário o supérfluo? A necessidade de ter as roupas
das melhores marcas, o carro do ano, o emprego de melhor status. Não acho que é
errado querer subir na vida. Aliás, é óbvio que eu não acho errado. O problema
mesmo é quando tudo no seu mundo gira em torno disso e só em torno disso. Aí é
aquilo: Você se mata de trabalhar, gasta toda a sua saúde e tempo para ganhar
muito dinheiro, que será usado no futuro pra reestabelecer toda a saúde que
você perdeu nessa busca incessante e nem sempre lógica. Mas e o tempo? É. O
tempo já foi... E esse o dinheiro não compra mais.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">E não é só dinheiro que a gente
busca. Hoje, com a sociedade da corpolatria, que clama por corpos esteticamente
perfeitos (não importando a que custo), levamos o nosso corpo ao extremo. Treinos
pesadíssimos em academias, comprometendo – às vezes de maneira irreversível –
nossas articulações, ingestão de substâncias danosas ao nosso organismo para
ter o braço ou a coxa com o diâmetro estabelecido sabe Deus por quem, dietas
absurdas com a “ajuda” de medicamentos anorexígenos, muitos com venda proibida.
E nunca tá bom. Sempre dá pra crescer mais ou emagrecer mais, independente de
quão bem os outros digam que você está.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">Mais uma de nossas famosas
buscas: o “par perfeito”. Se eu ganhasse um real cada vez que alguém me
pergunta por que eu estou solteira, eu já teria comprado uma ilha. Sério. Porque
parece que soa absurdo pras pessoas que uma garota de (quase) 20 anos não tenha
alguém. Aliás, é absurdo que qualquer pessoa esteja só. Esses dias eu conheci
um cara que tinha terminado um relacionamento MUITOO longo há pouquíssimo tempo
(pouquíssimo mesmo, não fazia nem um mês), e ele já tava falando sobre como ele
não tinha vontade de ficar buscando por alguém, que queria conhecer outra
pessoa logo, porque já tava na “idade de casar” (vocês não fazem ideia de como
essa “padronização” de fases da vida me irrita).<o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: Calibri;">Com essa historia, somado a muito
do que eu já vi, ouvi e vivi, cheguei a uma conclusão: A gente fica buscando
tanto se “encaixar” logo com alguém,<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>porque a gente ainda tem a ideia de buscar alguém que nos complete, a
tal cara metade. E a gente faz isso sem se dar conta de que se você busca
alguém que te COMPLETA é porque sozinho você é INCOMPLETO! E isso tá errado!
Ninguém é realmente feliz com outra pessoa se não tiver aprendido a ser feliz
sozinho primeiro.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Calibri;">Uma vez vi uma psicóloga na TV
dizendo a seguinte frase: “Você precisa encontrar alguém que respire com você,
e não tornar alguém o ar que você respira!”. E é obvio! A nossa existência
nunca foi e nunca será dependente de outro ser humano. Até mesmo na natureza
as relações de simbiose só são estabelecidas em último caso, porque não é nada
vantajoso que a sua vida DEPENDA de outro ser.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Calibri;">Enfim... Tudo isso pra dizer o
seguinte: Conclui que nós, seres humanos, fugimos de nós mesmos. Temos medo de
encarar as nossas limitações, de ver os nossos defeitos e medo de quão árdua a
luta por nos aperfeiçoar pode ser. Por isso, nos enganamos, fingimos que
estamos colocando a nossa felicidade em coisas externas, pra que pelo menos
essa luta nos motive a existência. Uma luta vã, que nos torna concomitantemente
vítimas e algozes. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Uma luta vã, que nos
torna Sísifos modernos, amaldiçoados por nós mesmos.<o:p></o:p></span><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">Porque, no fundo, todo mundo
conhece o velho clichê que diz que a felicidade a gente encontra dentro de nós.
Mais do que conhecer, todos sabemos que é verdade.<o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: Calibri;">Então, se for pra buscar crescer
no emprego, que seja fazendo algo que te traga alguma realização, que te faça
sentir uma pessoa melhor a cada dia, que amenize o sofrimento de quem precisa
de ajuda. A ajuda que a gente presta a quem necessita sempre abre os nossos
olhos às bênçãos que temos e esquecemos de agradecer, ou de valorizar.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Calibri;">Se for pra fazer dieta, ir pra
academia, fazer luta ou dança, que seja em benefício da sua saúde – física e
mental. Que te faça sentir bem com você mesmo. <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Calibri;">Se for pra namorar, que seja
alguém que respire com você, num ritmo parecido. Que seja alguém que consiga te
fazer tão bem quanto você já fazia a você mesmo sozinho.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Calibri;">E enquanto esse “alguém” aí não
chegar, você tem que SE namorar. Se curtir, se cuidar... E fazer isso sem
esperar tanto por essa chegada, como se o clímax da nossa vida fosse finalmente
declarar uma união estável.<o:p></o:p></span><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">Cinema, presentes, carinho... Dá
pra fazer isso tudo com você mesmo. Valorize-se. Olhe seus defeitos sem tanto
drama, sem tanto peso, pra que a busca por se melhorar seja leve, tranquila, e
não um martírio.<o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: Calibri;">Antes que surja algum comentário
me chamando de hipócrita, entenda: isso é uma reflexão sobre a sociedade e eu
sou parte dela. É claro que eu me encaixo em determinados aspectos. Eu, assim
como todos, ainda tenho um looongo caminho a percorrer nessa história do
autoconhecimento, só to procurando deixar esse caminho mais leve ;)<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Calibri;">Aliás, aos chatos de plantão que
me cobram os dedos entrelaçados as os de outrem, saibam: tô me namorando! To
curtindo a família que, com todas as suas imperfeições, é perfeita pra mim. To
curtindo os amigos, os quais muitos já se tornaram parte dessa família. To me
amando e querendo cuidar de mim, finalmente. To vendo o quanto é bom viver com tudo
que eu já tenho. To tentando encarar as lutas do porvir de forma natural,
necessária. To fortalecendo minha fé em Deus. To ampliando minha fé em mim.
E... Quer saber? To feliz.<o:p></o:p></span>Sarah Pinihttp://www.blogger.com/profile/15301736676355688943noreply@blogger.com15tag:blogger.com,1999:blog-503455633947804650.post-71880873429231872162012-03-10T07:55:00.003-08:002014-11-01T18:47:12.190-07:00Dicas para o vestibular! ;)<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;"><em><br /></em></span>
<span style="font-family: Calibri;"><em><br /></em></span><span style="color: red; font-family: Calibri;"><b><span style="font-size: large;">1)GALERA, DEVIDO AO GRANDE NÚMERO DE COMENTÁRIOS NESSE TEXTO, VOCÊS PRECISAM APERTAR EM "CARREGAR MAIS" (lááá no finalzinho) PRA VER OS NOVOS COMENTÁRIOS OU AS MINHAS RESPOSTAS A ELES!</span> <span style="font-size: large;">Eu continuo respondendo, não briguem comigo!! haha =)</span></b></span><br />
<span style="color: red; font-family: Calibri;"><b><span style="font-size: large;"><br /></span></b></span>
<span style="color: red; font-family: Calibri;"><b><span style="font-size: large;">2) Muitas pessoas mandam vários comentários em muitos textos diferentes dizendo "eu comentei no texto tal e não está aparecendo", ou coisas do tipo. Aqui vai a explicação: Os comentários aqui no blog não aparecem automaticamente depois de serem enviados. Eles primeiro aparecem para mim para que eu autorize a publicação! Só depois disso eles aparecem na página dos textos. Se depois de enviar o comentário aparecer "Seu comentário foi publicado" abaixo da caixa de texto, está tudo certo! Ele foi enviado pra mim e, quando eu visualizar, permitirei que ele apareça na página! Beijocas!</span></b></span><br />
<span style="font-family: Calibri;"><em><br /></em></span>
<span style="font-family: Calibri;"><em><br /></em></span>
<span style="font-family: Calibri;"><em>Quando eu estava prestando vestibular, eu gostava bastante de conversar com pessoas que já tinham passado. Perguntava sobre rotina de estudos, sobre o caminho trilhado. De certa forma, aquilo me passava alguma segurança. Acho que isso acaba sendo natural: procurar um norte. Depois que eu passei, muita gente veio conversar comigo, pedir dicas, conselhos, então eu decidi escrever um texto sobre o preparo pro vestibular, com dicas um pouco mais completas e uma abordagem um pouco mais ampla. Espero que ajude! =)<o:p></o:p></em></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">Pra começar, um leve drama (que não faz mal a ninguém): No meu primeiro ano de curso aqui no Rio – que eu considerei meu primeiro vestibular pra valer – eu me preparei muito bem, tinha grande parte da matéria na cabeça e a confiança de muitos nas costas. Fui fazer o vestibular da UFRJ: Alguns devem se lembrar de que o ultimo vestibular da UFRJ (prova discursiva) veio com uma prova de português num nível bem alto. Gastei 2h30 do meu tempo só na prova de português. Quando fui passar as respostas pro cartão, obviamente, não tive tempo pra passar todas. Não passei 5 questões (de 10) de português pro cartão, e tirei um parágrafo de desenvolvimento da minha redação. Das 5 de português, que passei pro cartão, acertei 4 e tirei 6,75 na redação, sem um parágrafo (e os meus textos, normalmente, são do tipo que chamamos “texto circuito”). Na UFF, no mesmo ano, passei pra segunda fase e, na prova de química, errei CONTA em DUAS das CINCO questões. No fim da história, não passei por 8 décimos na prova. Você tem ideia de como é a sensação de perder a sua vaga por errar a soma de massa molar, ou por não ter administrado bem o seu tempo? <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Pois é. Eu tenho. Senti que joguei o preparo de um ano inteiro no lixo na hora da prova. Saí da prova da UFF mais ou menos 1h antes de o tempo acabar. Eu tinha, sim, tempo pra ter revisado aquelas contas. Na UFRJ, eu podia ter escrito as respostas direto no cartão a lápis e depois ter passado à caneta (o que me daria uma chance de ter minhas 5 questões corrigidas, mesmo a lápis), em vez de tê-las escrito primeiro na prova. Esses pensamentos martelaram a minha cabeça o ano de 2011 inteiro, assim como o medo de vacilar de novo na hora H. Eu tinha tudo pra desistir de medicina. Mas não desisti. E hoje eu digo: valeu MUITO a pena ter lutado de novo.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">Então, se você tá aí no mimimi porque vai fazer pré-vestibular de novo, levanta essa cabeça! Você já é um vitorioso por acreditar que é possível e tentar mais uma vez, quando o caminho mais fácil é desistir. Ok, chega de lero e vamos ao que interessa: o preparo.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;"><strong>CARGA HORÁRIA<o:p></o:p></strong></span></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">Olha, eu vou ter que assumir que o meu tempo de estudo em casa variava muito, mas em compensação eu sempre rendi muito em sala. Não era de conversar, sentava na frente, perguntava muito, respondia muito (é, eu era do tipo chata mesmo, e não ligava muito pra isso). Mas vou passar a carga horaria que eu acho ideal pra quem quer passar pra algum curso concorrido: 5h de estudo por dia. 2 matérias por dia, 2h30 pra cada matéria, com um intervalo de 30min entre as duas. Nada de forçar demais nesse começo, estudando 1mol de horas por dia, porque você não vai conseguir manter esse ritmo até o final do ano. Vestibular é maratona! Não é corrida de 100m. (Parabéns pra mim pelo puta clichê...)</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Se você for trabalhar com 2 matérias mesmo, o ideal é que você não deixe o seu dia nem muito pesado, nem muito leve. Por exemplo, eu não estudava matemática e física juntas. Deixava matemática com redação, e física com biologia máster. Aí vai de cada um. Você tem que analisar em quais matérias você é melhor e em quais tem mais dificuldade.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Calibri;">Divida esse tempo entre teoria e exercícios; as duas partes são igualmente importantes. Além de dominar bem a matéria, você tem que saber também COMO essa matéria é cobrada. E quem te mostra isso são os exercícios. Na parte da teoria, além de ler as apostilas, o que eu fazia e me ajudava muito era usar um caderno de rascunho em sala. Eu anotava tudo (T-U-D-O) <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>o que o professor falava, sem me preocupar muito com a “estética” da coisa. Aí em casa eu passava a limpo. Isso ajuda muito a memorizar. Bom, pelo menos, ME ajudava. <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;"><strong>PRIMEIRA FASE<o:p></o:p></strong></span></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">É fundamental que você resolva as provas da universidade pra qual você tá prestando vestibular. Resolva o máximo de provas que você puder. No mínimo 10 provas. Assim, na hora você vai saber o que te espera e isso te passa uma segurança muito maior pra fazer a prova. Mas lembre-se SEMPRE de resolver a prova DENTRO DO TEMPO QUE VOCÊ TERÁ DISPONÍVEL NO DIA, descontando em casa o tempo pra passagem das respostas pro cartão.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">Aqui no Rio, só vamos ter esse ano como primeira fase o Exame de Qualificação da melhor do Rio. Ops, da UERJ. Hahaha.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">Eu vi um erro muito comum nesses dois anos de curso: Gente forçando muito os estudos em uma determinada área (normalmente ciências da natureza, matemática e suas tecnologias, ou ciências humanas) e abandonando as outras. Depois que passava a prova, eu sempre ouvia “40”, “42”, “fiquei tão perto do A”, “eu estudei tanto física, matemática e química”, “eu estudei tanto historia e geografia”. Cara, o exame de qualificação é uma prova em que você deve estar preparado pra TODAS as áreas! É claro que você tem que estudar um pouco mais aquilo que você tem mais dificuldade, mas JAMAIS abandonar uma determinada área de estudo. Conheço uma pessoa que acertou 19 das 22 questões de ciências da natureza e matemática na UERJ e mesmo assim não tirou A, porque bombou em humanas.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">Outra que eu ouvia muito: “Não entendo matemática. Tenho um bloqueio. Já larguei mão. Vou investir nas outras pra compensar” (vale também pra outras matérias). PARA COM ESSA CONVERSA! ¬¬ Quando você desiste de uma matéria, você tá, na verdade, desistindo DO SEU POTENCIAL de suceder nessa matéria. Você tá desistindo de si mesmo. E isso vai pesar na hora de fazer a prova!</span><br />
<br />
<span style="font-family: Calibri;">Diz aí, de quantas questões você já desistiu só porque ela tinha “cara de difícil” por ser de matemática, e, quando você foi ver a resolução, você tinha total condição de resolvê-la? (Especialmente na 1º fase da falecida UFF, suicidada pelo ENEM, que sempre tinha questão do tipo “ladra, mas não morde”). E logo a questão que tirou seu A? E logo a questão que te impediu de ir pra segunda fase da UFF? Eu sei que é difícil. Foi difícil pra mim também, mas o seu trabalho é superar suas limitações! Insiste, estuda, resolve os exercícios, enfrenta a questão e você vai se surpreender com a sua capacidade. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">E outra coisa pra quem é do Rio: CUIDADO, MUITO CUIDADO com o primeiro exame de qualificação. O que acontece às vezes é que o alivio do A pode te fazer relaxar nos estudos. Ou a “frustração” do B, C, D, ou E pode te desestimular, como se o resultado dessa prova já definisse quem tá dentro ou não tanto da UERJ como das demais universidades.</span><br />
<span style="font-family: Calibri;">Deixo a dica: O bom da UERJ é que você ainda tem outra chance de conseguir um bom conceito, e o 2º exame tende a ser um pouco mais tranquilo que o primeiro. Além disso, tirar A na uerj não garante a sua vaga. Assim como tirar B não te tira do jogo! Com a minha nota na prova discursiva, eu passaria com B pra medicina. E não há grandes diferenças entre nós dois.<o:p></o:p></span></div>
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<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;"><strong>RESOLUÇÃO DO EXAME DE QUALIFICAÇÃO<o:p></o:p></strong></span></span></div>
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<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">Como eu fazia: 4h de prova = 240 minutos. Descontava 30 minutos (20 pra passar o gabarito, e 10 pra tentar resolver questões que ficaram pendentes). Sobram 210 minutos, divididos em 70 minutos pra cada área: Linguagens + LE; CN e matemática e CH.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">Você pode modificar a divisão desses 210 minutos no EQ dependendo do grau de dificuldade das áreas da prova. O que <strong>EU </strong>deixava fixo era o tempo pra português e língua estrangeira e só passava pra CN (área seguinte) quando tinha terminado essa parte. Fazia isso porque eu acho que, como a UERJ trabalha com interpretação de texto, não é muito bom você resolver outras questões e depois voltar pra questão de interpretação; senão provavelmente você vai ter que ler o texto todo de novo. Terminada a parte de linguagens, eu usava esta lógica:</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">Não faça a prova toda de uma vez (o que vale também pro ENEM – próximo tópico): Comece pelas fáceis e médias, e deixe as difíceis pro final. É melhor você abrir mão de uma questão difícil, do que gastar 10 minutos nela e acabar perdendo 5 questões fáceis/médias.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;"><u>Questão fácil</u>: Você olha e sabe a resposta</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;"><u>Questão média</u>: Você olha, sabe como resolver e sabe que vai gastar um tempo um pouco maior que uma fácil pra resolver.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;"><u>Questão difícil</u>: Você olha e “hã?”<o:p></o:p></span></div>
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<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">(Essa classificação foi dada mais ou menos assim por um professor meu no pH =p)<o:p></o:p></span></div>
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<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;"><strong>ENEM<o:p></o:p></strong></span></span></div>
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<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">Também conhecido como Lúcifer ou Coisa Ruim, o ENEM é uma prova que indigna a muitos. Inclusive a mim. A ideia é boa, mas havemos de convir que ele tem sido feito com um descaso absurdo. Bom, mas se você quer uma vaga, você vai ter que jogar com as cartas que tem. O ENEM não é uma prova de conteúdo forte, então o preparo é basicamente treino. Muito, muito treino. Eu fiz todos os simulados virtuais e presenciais do pH com suas respectivas redações. Se você não for fazer pH, aconselho que resolva as provas anteriores do ENEM, especialmente as dos últimos anos (novo ENEM). RESOLVA A PROVA COM O TEMPO QUE LHE É CONCEDIDO E COM A REDAÇÃO! Nada de “ahh, mas eu fui tomar um suco, vou descontar esse tempo”. Desliga o celular, desliga o mundo, e não se dê tempo pra resolver a prova como se você fosse sua avó! Essa prova trabalha a sua resistência e capacidade de concentração também. Estar adequado ao tempo é FUNDAMENTAL, por isso é tão importante resolver a redação junto com a prova: PORQUE É ASSIM QUE VOCÊ VAI FAZER NO DIA.<o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: Calibri;">Quando resolver provas em casa, sempre retire do seu tempo disponível mais ou menos 20 minutos, que é o tempo que você deve usar pra passar as respostas pro cartão. </span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">Ps: Não vem querer dar uma de doido e passar o cartão em 10 minutos! Não interessa se você acha que dá conta. 10 minutos pra 90 questões É POUCO TEMPO e a chance de dar merda é muito grande. Você não vai querer por a sua vaga em risco pra dizer que é o the flash do gabarito, né? ¬¬</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">Entre 15 e 25 minutos, EU ACHO, o tempo ideal pra passar as respostas pro cartão.</span><br />
<span style="font-family: Calibri;"></span></div>
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<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;"><strong>REDAÇÃO<o:p></o:p></strong></span></span></div>
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<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="color: red;"><strong><span style="font-family: Calibri;">NÃO ABANDONE A REDAÇÃO! NÃO NEGLIGENCIE A REDAÇÃO! NÃO ENCARE A REDAÇÃO COMO SE VOCÊ FOSSE ESCREVER NO VESTIBULAR COMO FORAM AS SUAS FÉRIAS!</span></strong></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">Cara, se tinha uma coisa que ME irritava muito no curso era ouvir gente dizendo que redação “é coisa do momento”. NÃO É! TÁ LONGE DE SER! Redação é antes de tudo TÉCNICA. E você tem que treinar MUITO assim como você treina os exercícios de matemática, física e química. Redação pode definir a sua entrada ou não numa universidade. Não ser bom em redação não te dá motivos pra deixar redação de lado! Muito pelo contrario! Eu cheguei no pH tirando 6 ou 7 nas redações e saí tirando 10. <u>Sabe como? TREINANDO</u>. Escrevendo muito e adequando o texto ao que cada banca quer. Além de treinar a escrita, você aprende a administrar o seu tempo também! Em provas como o Exame Discursivo da UERJ, ou o ENEM, você não pode se permitir fazer uma redação em um tempo maior do que uma hora! E você PODE escrever, SIM, um bom texto em uma hora. <u>Sabe como? TREINANDO</u>. Deixa de ter cabeça pequena, cara! Redação vai te ajudar não só no vestibular, mas na sua vida também! Eu AMAVA as DDTs (Discussões Direcionadas de Temática) no pH! São aulas que vão me fazer muita falta mesmo e que me ajudaram a crescer muito como pessoa. A redação estimula o seu senso crítico,<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>e é o seu senso crítico que te destaca da massa. Então, ENCAREM A REDAÇÃO DE MANEIRA SÉRIA! Humpf.</span><br />
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<span style="font-family: Calibri;">ps: O Filipe Couto (Coordenador de Língua Portuguesa, Literatura e Redação do Colégio e Curso pH) deu a seguinte dica: <em>"R</em></span><span style="font-family: Times New Roman;"><em>ecomenda duas redações por semana aí pro pessoal, Sarah! A do pH e mais uma, principalmente no segundo semestre, quando eles devem começar a resolver as provas antigas! E tirar as dúvidas que surgirem sempre!"</em></span><br />
<span style="font-family: Calibri;">Duas redações por semana são o ideal mesmo, mas, se você <strike>tem preguiça de fazer redação</strike> não tem o hábito de escrever, se acha difícil já começar com dois textos semanais, comece com um texto por semana até conseguir introduzir a redação na sua rotina (o que eu espero que você não demore muito pra fazer). Depois disso, suba pra 2 redações semanais! Parece difícil, mas você vai ver que, quando pegar a prática, vai ficar mais fácil do que escrever no facebook que você acabou de jantar ;)</span></div>
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<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;"><strong>SEGUNDA FASE<o:p></o:p></strong></span></span></div>
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<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">Resolva as provas. Todas que você puder. Resolver as coletâneas tem o mesmo propósito da resolução de exercícios das apostilas: Você aprende como o assunto é cobrado por aquela banca e quais assuntos são os mais cobrados. (Eu tô me sentido meio repetitiva, mas é só porque é importante. Juro! xD)</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">Na UERJ, por exemplo, é difícil você achar uma prova discursiva de biologia que não envolva metabolismo energético. Ou, em química, reações orgânicas. Resolva as provas DENTRO DO TEMPO QUE LHE É CONCEDIDO e lembre-se de descontar o tempo que você vai usar pra passar as respostas à caneta ("De novo?", eu sei, mas é pra você não se esquecer disso. Espero que vire um mantra na sua cabeça).<o:p></o:p></span></div>
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<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;"><u>A UERJ, ASSIM COMO O ENEM, É UMA PROVA EM QUE VOCÊ NÃO DEVE GASTAR MAIS DE UMA HORA NA REDAÇÃO.</u> E lembre-se: a banca da UERJ preza por TÉCNICA, o que facilita a sua vida na hora de escrever! Você não precisa ter o texto mais original do mundo pra tirar uma nota boa na UERJ, mas você precisa usar os métodos de raciocínio lógico pra isso! (Indução, Dedução ou Dialética). E isso você consegue treinar! </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">ENTENDA: <u>PREZAR PELA TÉCNICA NÃO SIGINIFCA QUE VOCÊ PODE SER EXPOSITIVO NA SUA REDAÇÃO!</u> Os argumentos contam MUITO, obviamente, assim como a estrutura do texto (coesão, coerência, vocabulário, gramática normativa)</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">Por fim, é MUITO IMPORTANTE que você analise o gabarito oficial ASSIM QUE ELE FOR DIVULGADO. Normalmente, você não pode sair com nenhum tipo de rascunho da prova discursiva. Então, compare o gabarito <strong>no dia</strong>, porque é quando você está com as suas respostas frescas na cabeça! Faça uma correção como se fosse um corretor rigoroso e faça uma estimativa mínima pra sua nota. Anote isso em algum lugar e quando o resultado oficial sair, veja se a nota está dentro da sua expectativa. Se não estiver, peça revisão de nota! Eles erram, sim,<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>e podem errar muito! Na UERJ, fiz a estimativa de nota e calculei como mínimo 88,25 e como máximo 93,5 (pela diferença entre as notas dá pra ver que eu calculei o mínimo com rigorosidade, né?). Antes do pedido de revisão, a nota que me foi atribuída foi 84,5! Eu não entraria nem na ultima reclassificação, mas eu SABIA que a nota estava errada, porque ela já estava quase 4 pontos ABAIXO do MÍNIMO que eu havia calculado. Fui pedir revisão com a certeza de que eu não passaria pra UERJ somente se Deus não quisesse mesmo que eu fosse pra lá. Minha nota foi revisada e eu saí de 84,5 (109º) pra 92,25 (3º). O corte esse ano foi 87,25.</span><br />
<span style="font-family: Calibri;"> Na UERJ essa conferência se torna ainda mais importante, porque as matérias têm peso! Você tem uma matéria com peso 4 (biologia pra medicina) e uma com peso 2 (química, pra medicina) – português e redação têm peso 1. Em Biologia eu saí de 8 pra 9,25; uma diferença de 1,25 na prova já me aumentou 5 pontos na nota final. E, nos cursos concorridos, qualquer diferença decimal te tira a vaga, ou te bota lá dentro.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">Por iiiisso, não fica com essa de “medinho” de olhar o gabarito oficial, ok? É MUITO importante mesmo que você faça essa análise.<o:p></o:p></span></div>
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<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
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<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;"><strong>TEMPO LIVRE<o:p></o:p></strong></span></span></div>
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<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">Olha, a minha sorte é que eu nunca fui muito fã de balada, então não era algo que me fazia falta. Você pode ir pra balada de vez em quando, sim, só não acho muito bom exagerar. Eu, pelo menos, quando saía, demorava uma semana pra regular meu horário de sono novamente. Aí isso acabava me prejudicando nos estudos e em sala também. Mas é fundamental que você descanse e se divirta: Cinema, academia, luta, dança, praia, jantar com os amigos. Além de teorias e exercícios, você tem que estar bem emocionalmente também pra enfrentar o vestibular.<o:p></o:p></span></div>
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<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">__<o:p></o:p></span></div>
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<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">Bom, galera, acho que é isso! Além de todo esse preparo “técnico”, é fundamental que você tenha confiança! Olha, a primeira coisa que eu ouvi quando eu cheguei aqui no Rio e disse que era de Rondônia foi “Po, você sabe que já tá em desvantagem, né?”, e sabe o que eu fiz? Provei pra todo mundo que só tá em desvantagem quem não luta. E você pode fazer isso também! Minha última dica é: NÃO OLHE CONCORRÊNCIA! É a pior coisa que você pode fazer. No fim das contas, você vai descobrir que é entre VOCÊ E A PROVA. Só. Por isso, faça amigos no curso, estudem juntos, se apoiem um no outro. As minhas amizades foram fundamentais pra mim e eu posso dizer com convicção que não havia competição entre nenhum de nós!</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">Fico por aqui! To na torcida por vocês e espero que esse texto os ajude de alguma forma. Como eu já disse: CONTEM COMIGO! Eu estou à disposição de vocês pro que precisarem.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">Um bom ano de luta a todos! Espero vocês ano que vem recepção de calouros! =)<o:p></o:p></span></div>
Sarah Pinihttp://www.blogger.com/profile/15301736676355688943noreply@blogger.com289tag:blogger.com,1999:blog-503455633947804650.post-44452952638693413242011-04-03T22:05:00.000-07:002011-04-03T18:05:36.049-07:00Prelúdio<blockquote></blockquote><div style="text-align: justify;">Hello, stranger! =)</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">É com muito prazer que abro as portas deste blog, ainda em processo de formação. Por mais que o nome, título e layout dessa página sugiram algo um tanto quanto filosófico, essa não é a proposta central. Na verdade, eu não sei qual é a proposta central. O que ocorre (e quem me conhece sabe bem disso) é que eu gosto - e muito - <strike>de encher o saco</strike> de falar. Nas últimas semanas, estive pensando bastante em questões que a gente não fala por considerar que estejam subentendidas; em quantas vezes nos calamos diante do absurdo, ou ainda, em quantas vezes lemos, ouvimos, ou vemos algo que acaba sendo de grande ajuda - ainda que pelo simples entretenimento. E aí, a vontade de criar uma página em que eu pudesse me expressar (sem me conter a 140 caracteres) aumentou.</div><div style="text-align: justify;">Anyway, <u>sobre o título do blog</u> - Não quer dizer que eu vou chegar aqui falando sobre a minha última viagem a Saturno, ou sobre como vai meu casamento com o Brad Pitt. A questão é: não me considero dona da verdade - longe disso <strike>(mentira)</strike>. Ainda assim, nem tudo o que falo é 100% descartável. 0, 1/3, 1/2, 3/4 de verdade - Isso fica a critério de cada um ao ler as mensagens. Você não precisa entender meus posicionamentos como algo absoluto, absorva apenas aquilo que fizer sentido pra VOCÊ. Continuo com a minha política de <em>"se servir pra alguém, em algum lugar, em algum momento, já é suficiente". (S</em><u>obre o <strong>nome</strong> do blog</u>, comento melhor em outro post!)</div><div style="text-align: justify;">Não prometo seguir uma linha certa de raciocínio ou de temas, escreverei sobre o que sentir vontade no momento. Além disso, as mensagens que aqui aparecerem não remeterão, necessariamente, à <u>minha</u> vida. É mais ou menos aquela história de <em>"o poeta é um fingidor"</em>, só que sem a parte do poeta.</div><div style="text-align: justify;">Bom, é isso. Escrever é uma das formas que eu tenho de amenizar as instabilidades dos meus vulcões internos.</div><div style="text-align: justify;">Sem pretensões de popularidade, ou agrado. Que seja útil a alguém, como eu imagino que vá ser a mim. Sintam-se livres para críticas, ou sugestões!</div><div style="text-align: justify;">Esse é o nosso (des)compromisso! ;)</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Abraços!</div>Sarah Pinihttp://www.blogger.com/profile/15301736676355688943noreply@blogger.com2